CUMPADE PORCAIÃO
Pantaleão era ?Parmera?
Quis mudá pro ?Curingão?.
Feis um porco no rolete,
Pra torcida do Timão.
Foi servi os convidado,
Mai num tinha educação.
Ao invéis de por-co garfo,
Preferia por-co a mão.
(Por-co a mão ? Que é isso Pantaleão ? Pórco bóia ! Pórco cáne ! Tem mai ?)
A galera então queria,
Repetir outra pratada.
Pantaleão já foi dizendo,
Que é uma só por-cada.
Recramaro do tempero,
Por-co sal e muito azedo.
Tirô o dedo do nariz,
E o sal foi por-co dedo.
(Pantaleão ! Por-co garfo, por-co dedo, por-co a mão ! Era porco, agora é demai. Bamo reuní a gelera toda que agora nói vai mudá seu nome. Ah, bamo !)
O cumpade Pantaleão,
Desse jeito assim não dá,
Pra entrá pro nosso time,
Ocê vai tê que mudá.
Por enquanto aquí pra nói,
Ao invéis de Pantaleão,
Ocê passa a sê chamado,
De cumpade ?Porcaião?.