NÃO HÁ REMEDIO
Naquela tarde aquele encontro
Naquela mesa aquele vinho,
Entre uma taça e outra
Aquele abraço aquele beijinho.
Aquela mão boba deslizando
Aquele toque ascendeu a chama,
Começou o fogo na cozinha
Só foi apagar encima da cama.
Aquele fogo me deixou marcado
Aquela cena ainda esta na mente,
A cicatriz ficou no meu peito
E na fumaça estou perdidamente.
Não a remédio entre a medicina
Que cura o trauma daquele fogo,
Só me resta uma esperança
É marcar encontro com ela denovo.